14 de março de 2012

A estupidez devia ter Nobel


O Expresso sempre gostou de se apresentar como um jornal de referência, afirmando pautar-se pela seriedade, ou in extremis pelo sentido de estado - como foi o caso com a informação fornecida pela Wikileaks. 
Ainda a semana passada, para justificar a expulsão de Mário Crespo, como cronista do jornal, a direcção do jornal fez saber que dar cobro às afirmações deste e ficar indiferente às palavras de Crespo, colocaria o Expresso ao nível de um blogue. 
Ninguém tem dúvidas que o semanário, dentro da imprensa portuguesa, é o jornal que menos omite a sua orientação ideológica e o papel que quer desempenhar no espectro político português. No entanto, o nível deste cartoon - destaque-se publicado pelo Expresso no seu Facebook, portanto, responsabiliza o Jornal como um todo, e não apenas o idiota do ilustrador - é de um fundamentalismo ideológico e de um racismo anti-desempregado e anti-pobre colossal, de chegar ao ponto de envergonhar da JSD de Duarte Marques ao mais reaccionário salazarista, por a originalidade desta publicação não serem suas. 
O mínimo que a higiene democrática exige por parte de todos que gostam que o seu crânio não faça eco, é dizer ao Expresso e ao idiota (de sua (des)graça Rodrigo) que coloriu este insulto umas palavras bem ditas, deixando de fora a mãe que não tem culpa, e fazer com que a Greve Geral de 22 demonstre que há um país e um povo que não se deixam calcar!

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