14 de março de 2012

o expresso e a estupidez: uma história de amor



desenho de um cartoonista idiota do expresso


(sobre a legenda, mordaz, neste caso, é como quem diz energúmeno, baixo, vil, descerebrado, torpe, etc, etc)

mau jornalismo, falta de piada, crueldade ou estupidez pura? é a pergunta que fica, enquanto vemos o expresso, mais uma vez, a desculpabilizar os carrascos e a criminalizar as vítimas. tanto o director como o compincha henrique raposo devem sentir o agradável calor da alegria, daquela alegria intensa que costuma caracterizar as famílias muito unidas. se alguém duvidava que o hr pudesse estar fora do baralho, aqui fica a prova de que encaixa como uma luva neste espaço de maus profissionais amantes de salazar.

ainda vou vivendo bem com opiniões discordantes. a total ausência de sensibilidade é que já me chateia um bocado. a ausência de vergonha também não faz os meus deleites. tivesse o director deste jornal vergonha do seu jornal vergonhoso e lá ia o dito rodrigo, que não tem vergonha, graças ao seu desenho vergonhoso, engrossar o número de abelhas e, agora com vergonha, ver que o subsídio de desemprego é coisa para, volta e meia, definir se se tem ou não água na mesa. esta apatia aos problemas sociais, por virtude da sugestão de que quem não tem emprego é preguiços@, revela só uma cumplicidade cobarde com o poder político, um cúmplice fechar de olhos ao (des)emprego de portugal, uma declaração de guerra conivente com as auto-vantagens do sistema capitalista.

generalizações perigosas, falaciosas, execráveis, estúpidas. assim ganha corpo a direita portuguesa. eu, que até acho que a liberdade de expressão é fixe, acho que só ficava bem ao expresso que escondesse a sua execrável e verdadeira ideologia.

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